sábado, 5 de setembro de 2009

Sucesso garantido!!!!

Nesta última sexta-feira, o Venerável Coro da Matriz de Laranjeiras esteve presente no Encontro Estadual de Coros. No evento, estiveram presentes também o Coral do Conservatório de Música, o Coral da FAFEN e o Coral da Unimedi.

O Coral de Laranjeiras arrancou aplausos da plateia, garantindo satisfação total. O públicou se emocionou ao ouvir a música MEU MUNDO E NADA MAIS.
A vereadora Gardênia, esteve no evento para conferir o que já era de se esperar.
O Coral irá se apresentar no próximo dia 15, na Igreja Matriz, onde cantará a missa de Nossa Senhora das Dores e, ao final, fará uma reapresentação para o público local.
Quem não teve a oportunidade de ir à Sofise, poderá prestigiar essa maravilhosa apresentação. O horário ainda não está confirmado, mas assim que tiver, avisarei.
Aguardo você!


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Encontro de Coros: Últimos preparativos!!!

O Venerável Coro da Matriz de Laranjeiras irá participar do Encontro de Coros, e para que isso aconteça com maestria, o coral vem preparando-se há algum tempo... Os professores Jairo Brandão e Marcos Oliveira prepararam um repertório seleto para este evento. São quatro peças: Christus Factus Est - Cantado na semana santa; Gnoameva - Canto Africano; Meu mundo e nada mais - Música Popular Brasileira e Miserere - Um dos passos da Semana Santa.
Hoje ocorreu o último ensaio que contou com a presença do Reverendo Pe. Diógenes, pároco da cidade. Ele elogiou o grupo e sempre o apoia.
"O ensaio foi bastante produtivo! Faremos uma excelente apresentação, se Deus quiser!!!" disse o professor Jairo.
Agora é torcer pra dar tudo certo!!!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Filhos ilustres da nossa terra...

O município de Laranjeiras tem uma infinidade de filhos ilustres e personalidades que marcaram a história da cidade, de Sergipe e do Brasil. A seguir, só algumas:
João Ribeiro - Nasceu em Laranjeiras em junho de 1860. Foi um dos maiores intelectuais brasileiros do final do século XIX. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e o primeiro sergipano eleito imortal na Academia Sergipana de Letras. Foi poeta, filólogo, tradutor, poliglota, historiador, gramático, romancista, jornalista, crítico literário, professor, folclorista, músico e pintor. Depois de passar pelo Colégio Atheneu em Aracaju formou-se em Direito no Rio de Janeiro.

Horácio Hora - Nasceu em Laranjeiras em setembro de 1853. Foi um gênio da pintura. Por falta de escolas de qualidade nessa arte, foi para a Europa, sendo que seus estudos foram custeados pela Assembléia Legislativa da Província. Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris e lá ganhou vários prêmios. Retornou a Sergipe e pouco tempo depois voltou à França, onde morreu. Suas obras de maior destaque são “Cecy e Pery”, “A Virgem”, “Miséria e Caridade”, Folhas de Outono”, entre outras. Martinho César da Silveira Garcez - Foi deputado provincial por Sergipe, chegou a ser presidente do Estado e depois senador. Foi jornalista, advogado, professor de Direito no Rio de Janeiro. General Moreira Guimarães - Foi o oficial destacado pelo Governo brasileiro em várias missões no estrangeiro. Foi membro de inúmeras instituições científicas e culturais, sendo também jornalista e correspondente internacional de muitos jornais brasileiros.

Zizinha Guimarães - Nasceu em Laranjeiras, em dezembro de 1872. Foi nomeada professora pública em 1896. Em julho de 1904, fundou a Escola Laranjeirense. Aprendeu música e tocou no órgão da matriz. Dominou o português, aritmética, geografia, história, francês, esperanto e fez teatro.

Outros - Carmelita Fontes, João Sapateiro, Antônio Gomes de Andrade, cônego Philadelfo Jonathas, Augusto do Prado Franco, Umbelina Araújo, dona Lalinha, Emanuel Franco, entre muitos outros.

sábado, 29 de agosto de 2009

Lambe-sujo: Contagem regressiva!!!

O Lambe-Sujo é um folguedo tipicamente sergipano, encenado todos os anos, no segundo domingo de outubro, na cidade de Laranjeiras, interior do estado. O enredo consiste na encenação da luta entre negros (os lambe-sujos) e índios (caboclinhos), estes mandados pelos brancos para destruírem os quilombos. O evento dura o dia inteiro e é considerado a maior manifestação de teatro espontâneo ao ar livre do mundo. Funciona meio como um carnaval de rua. Os lambe-sujos pintam o corpo com uma mistura de tinta preta e melaço de cana, vestem short e um gorro vermelho, e carregam uma foice – símbolo da luta pela liberdade. Os caboclinhos pintam o corpo de vermelho e vestem-se de índio. À tarde acontece o “combate” propriamente dito onde os dois grupos folclóricos encenam a derrota dos negros. Ao longo do dia, os grupos encenam as embaixadas (dicussões e pequenos combates) pelas ruas e “roubam” objetos da comunidade que são levados para o “mocambo”, de onde só podem ser retirados mediante uma contribuição em dinheiro. Como todo folguedo, é acompanhado por grupos musicais, basicamente percussivos.

Então, caro leitor, prepare-se... Poupe as energias, leve consigo o espírito de alegria! Deixe a violência de lado e não exagere no álcool...

Espero por você dia 11 de outubro!!!! Até+!!!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Laranjeiras - Cultura e história

A concentração de igrejas numa pequena área da cidade é de chamar atenção. Tão logo que o visitante chega, o calçadão secular de pedras em meio a trapiches e prédios históricos formam um conjunto arquitetônico de tirar o fôlego. Totalmente restaurados, os prédios abrigam hoje um campus da Universidade Federal de Sergipe e reflete parte da história dos séculos passados. Mas isto é apenas o começo.

Ruas, casarios, igrejas, tudo respira a época do Brasil colônia. Laranjeiras, situada a 18km de Aracaju e Patrimônio Histórico e Cultural de Sergipe, tem muita história para contar. A cidade já foi uma das mais importantes de Sergipe, berço da educação, política e da economia. O município só não se tornou a capital de Sergipe por conta de uma manobra política do Barão de Maruim, que transferiu a sede de São Cristóvão para Aracaju.

As terras pertenciam a Freguesia de Socorro e naquela região foi construído um pequeno porto às margens do Cotinguiba, que ficou conhecido como Porto de Laranjeiras. A movimentação pelo rio Cotinguiba era intenso e, logo, o porto passou a ser parada obrigatória. Em torno dele o comércio ganhava espaço, principalmente a troca de escravos. Mas a partir de 1637, o pequeno povoado das Laranjeiras também sofreu com os ataques e depois com o domínio holandês, deixando traços bastante expressivos no município. Muitas casas foram destruídas, mas o porto, um ponto estratégico, foi preservado.

Ao andar pela cidadezinha com cerca de 25 mil habitantes, os vestígios dos séculos XVII, XVIII e XIX são latentes, como o Quarteirão dos Trapiches, os prédios do Museu de Arte Sacra, Museu Afro, Casa de Cultura João Ribeiro, Escola Zizinha Guimarães, Teatro Santo Antônio, Teatro São Pedro, o Mercado Municipal e a Ponte Nova, todos atrações turísticas da cidade.

O Quarteirão dos Trapiches foi totalmente reformado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com sua grande estrutura arquitetônica que remonta ao século 19, é composta por sete edificações: Trapiche Santo Antônio, Antiga Exatoria, Sobrado 117, Casarão 159, ruínas ao lado do Casarão 159 e ruínas em frente ao mercado. Trata-se do mais importante conjunto arquitetônico do sítio histórico urbano de Laranjeiras.

O regime escravocrata também deixou marcas na construção populacional e cultural de Laranjeiras e tão logo caminhando por suas ruas se percebem traços da miscigenação, além das manifestações culturais e folguedos da região, como o Caboclinho, o Lambe-sujo, Reisado, Taieira, São Gonçalo, que costumam animar festas e feiras, entre elas o Encontro Cultural de Laranjeiras, evento que existe há mais de trinta anos. Lanjanjeiras também possui o Terreiro Filhos de Obá, de origem Nagó e que é tombado pelo Governo de Sergipe, por manter a religiosidade e tradições afro no Brasil.

Os grupos foclóricos costumam se apresentar na feira montada na praça central em todo primeiro domingo de cada mês. Também é possível visitar a Casa do Folclore, onde há indumentárias e informações sobre eles.

Há ainda o Centro Histórico de Tradições, bom lugar para procurar informações sobre as apresentações e conhecer um pouco da história da cidade. A própria sede é um galpão do século 19 que funcionava como alojamento de escravos e depósito de produtos. O local era estratégico para exportação, por estar às margens do rio Cotinguiba, que corta a cidade, então conhecida pelos engenhos e plantio de cana-de-açúcar.

As igrejas são outras atrações do município, muitas delas distantes da sede, mas que vale a pena a visita por seu contexto histórico e cultural. São mais de 12 igrejas refletindo a contribuição dos jesuítas para a região. São elas: do Retiro (1701); de Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba (1734); de Nossa Senhora da Conceição dos Pardos (1843); a Igreja Presbiteriana de Sergipe (1884); a Igreja do Bonfim; Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus (1791); a capela de Sant’aninha (1875); Igreja Bom Jesus dos Navegantes (1905); Igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário; Igreja Jesus, Maria e José (1769);

As igrejas do Sagrado Coração de Jesus e de Bom Jesus dos Navegantes localizam-se em pontos privilegiados da cidade, que reverenciam também, além da arquitetura e de seus altares, a vista panorâmica da cidade.

A Igreja de Bom Jesus dos Navegantes fica no topo de um morro e vê-se toda a cidade cortada pelo rio Cotinguiba. Ao descer e caminhar pela cidade, outras igrejas vão se revelando ao visitante. A Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus e a Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba estão entre as mais mencionadas e dão uma idéia da influência dos jesuítas e do catolicismo na história local.

Outra opção é entrar na antiga casa da Praça Heráclito Diniz Gonçalves, onde hoje funciona o Museu de Arte Sacra, com imagens de santos e seus nomes. O Museu Afro Brasileiro também fica no centro da cidade e exibe um acervo de fotos, documentos e telas sobre a cultura africana.

Há ainda a Casa de Cultura João Ribeiro, em homenagem ao escritor e poeta sergipano e outras casas históricas que se pode conhecer durante uma caminhada. Fora do centro da cidade, há algumas atrações naturais como a Gruta da Pedra Furada, cercada de história de fuga de escravos, e a gruta Matriana, bem como o hotel fazenda Boa Luz, que reúne um parque aquático, com shows rurais e um mini zoológico.

domingo, 23 de agosto de 2009

Laranjeiras e sua musicalidade.

Dentre suas várias riquezas, Laranjeiras possui um grande elenco de artistas, no teatro, no folclore, na música.
O folclore, principalmente, é muito apreciado pelo mais variado público. O teatro, ainda não está sendo tão valorizado quanto deveria ser. A música, essa sim precisa ser mais vista... Laranjeiras possui vozes lindíssimas, bandas muito legais dos mais variados ritmos.
Há alguns anos o Professor da Univerdade Federal de Sergipe, Jairo Brandão juntamente com o Professor Marcos Oliveira, desenvolve um trabalho muito interessante em Laranjeiras. Eles comandam o Venerável Coro da Matriz, um coral de quatro vozes que resgata a história de sua cidade através de belas músicas, sejam sacras, sejam populares.
Os coralistas se reúnem semanalmente na igreja matriz para ensaiar suas apresentações. Possui cerca de 25 componentes divididos em quatro naipes: Sopranos, Contraltos, Tenores e Baixos.
Uma de suas marcantes apresentações é na Novena do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus. O coral participa das noites, resgatando as tradições religiosas e emocionando o público com suas lindas canções.
Dia 04 de setembro, o Venerável Coro da Matriz estará participando do Encontro de Coros do Estado de Sergipe, que acontecerá na Sociedade Filarmônica de Sergipe - SOFISE, situada à Rua São Cristóvão, 431 - Centro. O coral irá apresentar quatro peças, tocadas pelo organista Jairo Brandão e regida pelo maestro Marcos Oliveira. Os arranjos e as técnicas são desenvolvidos pelo Professor Jairo Brandão.

Vale a pena conferir esse espetáculo!! Até logo!!

Um pouquinho de sua história...


Fundada em 1605 e distante apenas 23 Km da capital, Laranjeiras é a segunda cidade mais antiga de Sergipe. A presença marcante dos jesuítas, que ergueram às margens do riacho São Pedro, no Vale do Cotinguiba, a primeira igreja e uma residência, conhecida como Retiro, foi decisiva para fixar definitivamente a cidade.
O povoado foi inicialmente denominado de Vila de Nossa Senhora do Socorro. Já em 1734, é concluída a obra da Igreja de Comandaroba, hoje um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Estado.
O desenvolvimento econômico ocorre com a chegada do cultivo da cana-de-açúcar, no século 18, gerando neste período um apogeu financeiro que atraiu comerciantes de várias partes do Estado. Na época existiam muitas laranjeiras no local, dando origem ao nome da cidade.
A cidade passou a ser o berço da economia da Província, destacando-se também pelo comércio de escravos, que deixaram uma forte influência na cultura local. No início do século 19 ainda tinha muita importância como um grande centro comercial e exportador, o que a faz ser designada como a primeira alfândega de Sergipe.
As igrejas, o estilo barroco da arquitetura, a paisagem e as grutas faz de Laranjeiras uma cidade de grande potencial turístico. A cultura também é de grande expressão, concentrando até hoje o maior número de manifestações folclóricas do Estado, muitas das quais extintas no resto do Brasil.